Pastoral da Saúde promove “Fórum de Controle Social” em Porto Velho/RO

A iniciativa busca esclarecer a população sobre a importância do Controle Social e a necessidade da atuação efetiva junto aos Conselhos Locais de Saúde.

Na tarde da última sexta-feira, 06 de outubro, a Pastoral da Saúde Arquidiocesana promoveu o “Fórum de Controle Social”, no auditório do Ministério Público do Estado de Rondônia. A iniciativa busca esclarecer a população sobre a importância do Controle Social e a necessidade da atuação efetiva junto aos Conselhos Locais de Saúde.

Nao casião, estavam presentes representantes da Controladoria Geral da União – CGU, Conselho Estadual de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Promotoria de Justiça da Saúde, padre Juquinha, coordenador das Pastorais Sociais da arquidiocese, alunos da área da saúde e o público em geral.

Para Marlene Marsaro, coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Saúde, o fórum é de suma importância porque hoje os Conselhos na cidade de Porto Velho/RO tem pouca participação da população em geral na fiscalização e reivindicação dos direitos públicos. O fórum trouxe como abordagens as temáticas: criação, princípios e atuação do Sistema Único de Saúde – SUS; O que é Controle Social; O papel do Conselheiro de saúde na Gestão do SUS; A relevância da fiscalização dos gastos público e dentre outros assuntos relacionados.

O Superintendente da Controladoria Geral da União – CGU, Dr.João Mourão Mendes ressaltou que “é imprescindível que haja fiscalização dos gastos públicos, e a sociedade não deve apenas confiar nos Órgãos de Controle do Governo para fiscalização, ela deve reforçar a sua participação nos conselhos”. Ele relembra que o Brasil está em uma situação “incomoda”, pois segundo o Ranking de Percepção da Corrupção, o país se encontra na posição de 79°, de 176 países.

Segundo João Mendes, “a estimativa é que ‘jogamos fora’ por ano cerca de duzentos bilhões de reais em corrupção”. Elenca também que, estes dados surgem efeitos na falta de qualidade nos serviços públicos, estruturas e afins; na desconfiança de outros países com a economia brasileira e dentre outros fatores. Quando a sociedade não fiscaliza estas ações, “uma das consequências é que estamos condenando o nosso futuro prejudicando, por exemplo, a educação brasileira”, relata Mendes.

Além das discussões relacionadas ao Controle Social, o fórum foi uma oportunidade de esclarecimento de dúvidas e possíveis iniciativas para uma maior participação de cada cidadão nas decisões de políticas públicas, mediante aos órgãos competentes.

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