Encontro Nacional de Assistentes Eclesiásticos e Coordenadores da Pastoral da Saúde

Assessores Eclesiásticos e Coordenadores de Regionais CNBB, Arquidiocesanos e Diocesanos
da Pastoral da Saúde

Foi realizado, o Encontro Nacional de Assessores Eclesiásticos e Coordenadores de Regionais CNBB, Arquidiocesanos e Diocesanos da Pastoral da Saúde na Casa de Retiros de Assunção – Brasília DF, do dia 04 a 07 de agosto de 2022. O evento contou com 47 participantes dos Regionais CNBB: Regional Oeste 2Mato Grosso – MT, Sul 2 Paraná – PR, Sul 3 – Rio Grande do Sul – RS e das Arquidioceses, Dioceses e Prelazias: Niterói – RJ, Vitória – ES, Santa Maria – RS, São Sebastião – RJ, Manaus – AM, Porto Alegre – RS, Brasília – DF, Passo Fundo – RS, Uberlândia – MG, Araçatuba – SP, Volta Redonda – RJ, Campanha – MG, Campos – RJ, Duque de Caxias – RJ, Foz do Iguaçu – PR, Juazeiro – BA, Palmares – PE, Petrópolis – RJ, Piracicaba – SP, Santo Ângelo – RS, São Luiz de Cáceres – MT, Tefé – AM e Itacoatiara – AM. O evento teve o objetivo aprimorar o conhecimento administrativo, técnico e eclesiástico, visando melhorar a qualidade das atividades desenvolvidas pela pastoral da saúde, em especial na assistência espiritual e religiosa nas unidades de saúde. No dia 04, à tarde, as 17:30h teve a missa de abertura e após, iniciaram os trabalhos com apresentação de cada Circunscrição Eclesiástica com trocas de experiências entre os coordenadores e Assessores, após as apresentações, tiveram um momento de convivência cultural com exposição das comidas típicas trazidas de cada localidade. Foi um momento muito rico e cheio de trocas. No dia seguinte, foi feita a apresentação da equipe da Pastoral da Saúde Nacional e também um momento de interação com uma dinâmica tecnológica pelo Pe. Mauricio Gris – MI (Assessor Eclesiástico da Pastoral da Saúde Nacional – CNBB), na qual, cada um com o seu aparelho celular, respondia um questionário online que tinha como um dos objetivos, ter a sensibilidade de cuidar primeiro do nosso trabalho interno de pastoral. Seguindo a programação proposta, no dia 05, na sexta-feira pela manhã, o dia começou com palestras sobre Capelania. A primeira foi Capelania I – História e Fundamentos. Foi abordada toda a história da capelania, sobre a história do padroeiro da capelania hospitalar, a importância de o capelão ser uma pessoa bem espiritualizada e com uma visão para prever o perigo, além de ser uma pessoa que está muito atenta ao que acontece dentro da Igreja. Foi relatado os objetivos principais da capelania. O Pe. Carlos Toseli – MI (Capelão do Hospital das Clinicas SP), explicou que o capelão deve buscar um bom diálogo com outros profissionais da saúde dentro do hospital. Em seguida, o Pe. José Wilson – MI (Diretor do Instituto Camiliano e Pastoral da Saúde – ICAPS), palestrou Capelania II – Equipe Pastoral no Gerenciamento Administrativo e Operacional na Assistência Religiosa e Espiritual nas Unidades de Saúde, destacando as características de uma equipe pastoral para as unidades de saúde. O assunto sobre capela e capelão foi bem explanado pelo padre, onde deixou bem claro para todos que não necessariamente precisa ser padre, para ser capelão e, que a nomeação precisa vim do Bispo. A Capelania III – Evolução e Importância da Espiritualidade na Recuperação da Saúde, realizada por Dr Pedro Spineti (Médico Cardiologista e Presidente da Associação Brasileira de Médicos Católicos) teve um enfoque no resultado dos estudos/ pesquisas, mostrando que quem é mais religioso, tem uma melhor qualidade de vida. Outro ponto destacado pelo Dr foi a diferença entre religião, religiosidade e espiritualidade e também falou um pouco sobre as práticas complementares implementadas pelo SUS, como Yoga e massagens relaxantes. Ainda pela parte da manhã, Dr. Lucas Furtado (Assessor jurídico da CNBB) fez um breve histórico das leis e a relação Estado – Igreja, explicando o processo evolutivo das leis e, a partir disso explicou o Acordo Entre o Brasil e a Santa Sé e as implicações jurídicas e administrativas na saúde espiritual e religiosa nas unidades de saúde. Explicou a importância do Projeto de Lei que está em andamento, o PL 5005/20. Então, a Pastoral da Saúde Nacional se disponibilizou junto com todos, a ajudar no que for preciso para o projeto ir a diante, nesse primeiro momento foi criado uma Equipe Técnica envolvendo Coordenação Nacional, Presidência e Assessoria Jurídica CNBB, Associação Brasileira Médica Católica, entre outros colaboradores. Em seguida, o Dom Joel Portella (Secretário Geral da CNBB) destacou o dever missionário junto do doente e o processo de religiosidade difusa que estamos vivendo. É preciso ter uma presença contínua, abrangente e dialogal no hospital. É preciso uma estrutura de presença, mas que não precisa necessariamente ser física. A parte da tarde foi iniciada com a palestra de Dr. Maika Lígia (Assessora Jurídica da Pastoral da Saúde Nacional-CNBB) sobre a importância do Termo do Voluntariado. Foi explicado o que é o trabalho voluntariado, que está na Lei nº 9.906/2019. O contrato do voluntariado tem que ser individual, cada agente com o seu. E, deve ser feito pela pastoral ou paróquia. O termo do voluntariado pode ajudar em concursos públicos. A palestra seguinte, foi sobre felicidade e motivação, pelo Dr. professor Bruno Severo – (Membro Formador da Pastoral da Saúde Nacional – CNBB). O professor falou sobre saúde emocional, afeto, felicidade e motivação. Ele passou o conceito sobre felicidade e fez uma dinâmica de potencialização motivacional. Devemos viver nossa essência. Na palestra sobre os Cuidados Paliativos no aspecto psíquico social na atuação pastoral, que foi feita pelo Pe. Marcos Antônio – MI, foi abordado sobre a biografia da vida, que não necessariamente, é preciso fala sobre a doença do paciente, mas sim sobre a vida do mesmo. Foi falado o que causa a não explicação sobre os cuidados paliativos, pois muitos recebem a notícia como uma sentença de morte, vivendo o luto antecipadamente. Tanto a família, como o paciente. Na sequência a Palestra Como Garantir o Acesso de Assistência Espiritual e Religiosa nas Unidades de Saúde através do Acordo de Cooperação Mútua, apresentada pelo Alex Motta (Coordenador Nacional), orientou as coordenações na importância de oficializar as parcerias entre as instituições, enfatizando aproximação entre a direção e coordenação da pastoral, onde a pastoral vai dizer o que oferecerá para o hospital e o hospital para a pastoral. Com a explicação realizada, foi feita uma dinâmica com vários grupos separados representando, equipes de Diretores das Unidades de Saúde e outras com coordenações da Pastoral da Saúde, no qual os grupos foram reproduzir tudo o que aprenderam sobre o acordo de cooperação pastoral- hospital e outras formalidades administrativas e operacionais que exigem de uma coordenação. No dia seguinte, na palestra sobre Metodologia de Planejamento, foi visto que todos devem estar em sintonia com a CNBB, além de estudar as normas da Pastoral, delegar tarefas, cuidar do cuidador, fazer o que é possível com o recurso que tem, planejar momentos de festas, entre outros. A palestra sobre a Cultura Organizacional, planejamento e Relatórios, foi ministrada por Marlene Marsaro (Assessora de Projeto da Pastoral da Saúde Nacional-CNBB) e, nesse momento foi feito um trabalho em grupo, para estudo e apresentação de uma horta comunitária. E, aconteceu também mais uma dinâmica motivacional com o professor Bruno. À noite, teve início a Assembleia Extraordinária, que teve como pauta: Apreciação e deliberação do Estatuto, Regime Interno e Eleitoral; Prestação de Contas, Relatórios, Cadastro Nacional dos Agentes, Eleições 2023. A pauta foi aprovada por unanimidade. Estavam inscritos 24 coordenadores. Alex Motta fez a leitura do Estatuto e Regimentos, com algumas mudanças realizadas e foi aprovada pela assembleia e aguardar o parecer final da Assessoria Jurídica e Canônica da CNBB. Ao final, foi aberta para os agradecimentos e assim foi encerrado o encontro em Brasília.

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